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Senadores cobram instalação de outras CPIs para barrar investigação sobre o MEC

Parlamentares pedem ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que ordem cronológica de apresentação de requerimentos de C
Senadores cobram instalação de outras CPIs para barrar investigação sobre o MEC

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi acionado por três senadores para que ele respeite a ordem cronológica dos pedidos de instalação de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que são apresentados à Casa. As cobranças foram feitas após a oposição do governo entregar um requerimento a Pacheco solicitando a abertura de uma CPI para investigar o Ministério da Educação.

 

Um dos senadores que entrou em contato com Pacheco foi o líder do governo, Carlos Portinho (PL-RJ), que pediu a instalação de uma comissão para apurar eventuais irregularidades e crimes na condução de obras públicas em creches, escolas e universidades, entre 2006 e 2018, que ainda não foram concluídas.

 

Além disso, a CPI solicitada por Portinho quer investigar denúncias relacionadas ao uso do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), devido às suspeitas de um esquema que teria desviado, no mesmo período, R$ 1 bilhão a 20 instituições de ensino.

 

 

O senador ponderou que já coletou as 27 assinaturas necessárias para pedir a abertura da CPI e que, como apresentou o requerimento em abril último, o pedido dele deveria ser atendido antes do pedido da CPI do MEC.

 

“Não há “classe de senadores”: as 27 assinaturas no meu requerimento de CPI valem tanto quanto 27 assinaturas no requerimento de outras já protocoladas, devendo prevalecer o princípio da anterioridade e cronologia para a sua abertura e indicação de membros”, frisou.

 

Outros pedidos

O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) cobrou a instalação de um colegiado para apurar a relação entre a ampliação dos índices de homicídios de jovens e adolescentes brasileiros entre os anos de 2016 a 2020 com a atividade do narcotráfico. O requerimento da CPI também foi entregue em abril.

 

 

Segundo ele, “a omissão da leitura do requerimento fere o direito dos parlamentares que apoiam o pleito”. “Trata-se de garantia que decorre da cláusula do Estado Democrático de Direito. Por esse motivo, a sua efetividade não pode estar condicionada à vontade, senão daqueles senadores que firmaram o pedido de CPI e que cumpre todos os requisitos constitucionais”, reclamou.

 

Já o senador Plínio Valério (PSDB-AM) pediu a abertura de uma CPI para investigar a liberação de recursos públicos para organizações não governamentais (ONGs) e organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIPs) e a utilização da verba, por essas entidades, entre janeiro de 2002 e agosto de 2019. O requerimento dele é o mais antigo de todos, tendo sido apresentado em 2019.

 

 

O senador reclamou a Pacheco que o pedido tenha sido “atropelado” pelo da CPI da Covid-19, no ano passado, e apelou para que o mesmo não ocorra novamente. “Não é regimental, nem jurídico, que seja novamente preterida por outros requerimentos de criação de CPIs, muito mais recentes e sequer lidos em plenário. A hipótese de ser mais uma vez atropelado, em que não quero crer, traria a dolorosa impressão de que existem senadores mais importantes do que outros, o que seria profundamente negativa para o parlamento brasileiro.”

Fonte(s): Correio do Povo

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