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Mourão volta a defender reformas administrativa e tributária

Vice-presidente participou de uma videoconferência da Fecomércio-RS nesta terça-feira
Mourão volta a defender reformas administrativa e tributária

Ao analisar o contexto político do país e as dificuldades enfrentadas para combater os efeitos da pandemia do novo coronavírus na economia - como aumento da dívida pública -, o vice-presidente Hamilton Mourão voltou a defender nesta terça-feira reformas administrativa e tributária.

Além de afirmar que desde 2014 o Brasil acumula déficit fiscal, ou seja, gasta mais do que arrecada, Mourão destacou que a economia projetada para os próximos dez anos - de R$ 800 bilhões a partir da aprovação da reforma da previdência no ano passado -, foi "comida pelos recursos empregados no combate aos efeitos" da crise do coronavírus.

 
 
Na avaliação de Mourão, que participou de videoconferência da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS), existe expectativa e disposição de avançar sobre as discussões das reformas no Congresso, apesar de 'lobby existente de grupos contrários'. "É dever funcional do nosso governo é fazer o possível e impossível para aprovação da reforma administrativa", garantiu, acrescentando que estados e municípios também precisam fazer sua parte. 

Sobre a proposta de reforma tributária, Mourão afirmou que existe "excelente" aceitação dos parlamentares, mas que ela deve seguir duas fases: uma que trata da simplificação de imposto e outra que trata da redução de alíquotas. 

Pandemia

Mourão também avaliou as mudanças provocadas nas economias das principais potências mundiais por conta da pandemia da Covid-19 e as transformações sociais no continente americano e na Europa. Conforme o vice-presidente, o Brasil e o mundo 'estão vivendo uma crise sem precedentes', o que acabou revelando "um ambiente internacional muito volátil".

Ele destacou o papel do governo federal durante a pandemia, como auxílio emergencial a trabalhadores informais e de baixa renda e distribuição de medicamentos. "O Brasil soube absorver, dentro das nossas desigualdades e diferenças regionais, a chegada dessa doença", justificou. Mourão ainda tratou falou sobre a Amazônia. "A regularização fundiária é fundamental para que avancemos na preservação e desenvolvimento da Amazônia", completou.

Ao defender o "viés reformista" e ideais de "eficiência e disciplina fiscal", o presidente da Fecomércio, Luiz Carlos Bohn, afirmou que existe "grande expectativa" pela agenda do governo federal no que diz respeito às reformas tributária e administrativa. Bohn ressaltou que a importância do comércio na geração de empregos no país e destacou que os empresários têm papel fundamental na contribuição da retomada da economia do país. "Temos desafio de deixar este ano para trás e crescer de maneira sustentável", assinalou.

 

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Fonte(s): Correio do Povo

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