A partir desta segunda-feira todas as crianças de 1 ano a menores de 5 devem se vacinar contra a pólio e sarampo, independente da situação vacinal. A nova Campanha Nacional de Vacinação Contra a poliomielite e sarampo vai até o dia 31. O dia D de mobilização nacional será no dia 18 de agosto, quando os mais de 36 mil postos estarão abertos. A meta do Ministério da Saúde é vacinar, pelo menos, 95% das 11,2 milhões de crianças dessa faixa etária e diminuir a possibilidade de retorno da pólio e reemergência do sarampo, doenças já eliminadas no Brasil.
A madrinha da campanha deste ano é a apresentadora da Record TV Xuxa Meneghel. “Às vezes enfrentamos uma situação como essa de baixa cobertura vacinal que nos traz um alerta, porque temos uma falsa impressão de que a doença foi eliminada do país. Mas é a cobertura vacinal elevada que faz a doença desaparecer. E é por isso que devemos continuar vacinando nossos filhos, para manter essas doenças longe do Brasil”, ressaltou o ministro da Saúde, Gilberto Occhi.
No Rio Grande do Sul, a meta da campanha de vacinação contra a pólio e o sarampo é imunizar, pelo menos, 95% das 528 mil crianças dentro da faixa etária. Até o momento, são 13 casos de sarampo confirmados no Rio Grande do Sul, sendo em pessoas com histórico de viagem à Europa e ao Amazonas ou com contato próximo a elas. A pólio, também chamada de poliomielite ou paralisia infantil, está erradicada do Brasil desde 1994, o último caso registrado no Estado foi em 1983. Em Porto Alegre, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), são 65.181 crianças. O início das vacinação ocorrerá hoje, a partir das 7h30min, na US Tristeza, na avenida Wenceslau Escobar, 2442, com a presença do secretário Erno Harzheim.
Na Capital, as unidades de saúde atendem de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Na Clínica de Família da Restinga, o horário é estendido, das 8h às 20h. Na US Tristeza e US são Carlos e no Centro de Saúde Modelo, o atendimento é das 8h às 22h. A rede municipal terá 125 salas de vacina abertas para receber a população. Das 139 salas mantidas pela SMS, 14 apresentam problemas técnicos na rede de frio - equipamentos utilizados para conservar as vacinas. “A imunização garante proteção individual e é importante estratégia para manter o país livre da circulação dos vírus que provocam as doenças”, enfatiza o coordenador em exercício da Vigilância em Saúde da SMS, José Carlos Sangiovanni.
Fonte(s): Correio do Povo
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