O Inter já construía uma campanha que lhe entregava a liderança do Campeonato Brasileiro, mas a possibilidade de título ainda era comentada com comedimento nos corredores do Beira-Rio. Só que a vitória no Gre-Nal, domingo, ofuscou todas as tentativas de o time colorado seguir correndo por fora na busca pelo título que é esperado desde 1979. “A vitória no clássico e a campanha toda deixam o time mais visado. Todo mundo vai querer ganhar do Inter. Temos que estar preparados”, afirmou Edenilson, autor do gol da vitória sobre o Grêmio no Beira-Rio.
O discurso pode ter se alterado nas últimas semanas, mas a postura não. O Inter seguirá trabalhando com os “pés no chão”, segundo palavras de Marcelo Lomba. “Temos consciência do que precisamos fazer. Eu olho para a frente, mas o trabalho segue”, enfatiza Odair Hellmann. Os jogadores, após o clássico, ganharam dois dias de folga. A reapresentação e o início dos treinos visando à partida contra a Chapecoense, na próxima segunda-feira, será na quarta-feira. O técnico colorado começa a semana com uma indefinição e um provável problema à vista.
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A indefinição está no ataque. Jonatan Álvez, de baixo rendimento contra o Grêmio, deve ceder lugar a Leandro Damião. O problema, por sua vez, envolve o capitão e um dos principais jogadores da equipe de Odair: Rodrigo Dourado. O volante confirmou após o clássico que só atuou após tratamento intensivo nos dias anteriores. Ele será avaliado novamente, mas corre o risco de ficar de fora para tratar as dores no pé que pioraram durante a partida no Beira-Rio.
O clube prepara, inclusive, um esquema diferente de logística para o jogo contra a Chapecoense. Como o aeroporto da cidade frequentemente tem problemas para receber os voos, a delegação viajará um dia antes do normal. Ou seja, sábado.
“A vitória no Gre-Nal valeu os mesmos três pontos de outras partidas, mas não dá para negar que é um campeonato à parte. A torcida adora e deve comemorar muito, mas nós já estamos pensando no próximo adversário, que é a Chapecoense”, finaliza Rodrigo Dourado.
Fonte(s): Correio do Povo
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