De volta ao time titular pela primeira vez desde maio, D’Alessandro foi o responsável por converter o pênalti que garantiu o triunfo de virada do Inter sobre o Vitória. Após o jogo, o camisa 10, que se envolveu em diversas discussões com atletas do time baiano durante a partida, brincou dizendo que estava com saudade desse tipo de situação.
“Eu estava com saudade disso. Quando está no banco se olha de fora”, falou D’Alessandro na zona mista. O argentino evitou dar detalhes do que foi falado pelos jogadores do Vitória na tentativa de lhe provocar. “Isso fica lá. A gente não pode externar tudo. Não podemos quebrar os códigos. Se a gente externar tudo que fala no campo, a torcida vai se matar lá fora. Eu não externo o que é falado lá dentro. Lá se fala tudo. Depois, a gente se dá a mão e bola para frente. Foi uma discussão normal”, afirmou.
De forma mais séria, D’Alessandro falou sobre o futuro do Inter no Campeonato Brasileiro. O craque colorado evitou apontar rivais na briga pelo título e disse que o principal desafio colorado é se manter pontuando a cada rodada. “O principal adversário somos nós se a gente não fizer a nossa parte. No momento que a gente está tem de ser consciente de que devemos fazer a nossa parte. Não adianta torcer para os outros perderem se a gente não ganhar ou pontuar. Temos o exemplo do jogo contra a Chapecoense em que um ponto era muito importante. Temos agora o Sport, que está brigando na outra parte da tabela e o importante é pontuar. Vamos buscar a vitória, mas temos de pontuar”, reforçou.
Faixa de capitão
Mesmo com D’Alessandro de volta ao time, Rodrigo Dourado seguiu como capitão do Inter neste domingo. O técnico Odair Hellmann revelou que a decisão de ceder a faixa partiu do próprio argentino. D’Ale comentou a situação.
“Quando faço alguma coisa não gosto de falar. Se ele (Odair) externou é porque acha que fez bem para o grupo. Era o normal que eu tinha que fazer, manter a faixa com o Rodrigo, que é um cara do clube e passou por várias etapas aqui dentro. Ele merece minha força e meu respeito. A gente concentra junto e tem amizade. O mínimo que tinha que fazer era deixar a faixa com ele que foi o capitão na maior parte do campeonato e vem muito bem. Não fiz mais do que respeitar o momento dele”, revelou.
Fonte(s): Correio do Povo
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