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Confira os fatores que devem mexer com o mercado do milho na próxima semana

Confira os fatores que devem mexer com o mercado do milho na próxima semana
Confira os fatores que devem mexer com o mercado do milho na próxima semana

O mercado do milho vive um momento de preços altos, tanto a nível interno, quanto no mercado internacional. O tamanho da colheita nos Estados Unidos deverá chamar atenção dos produtores na próxima semana. No Brasil, o foco passa a ser o andamento do plantio da safra de verão.

Acompanhe abaixo os fatos que deverão merecer a atenção do mercado de milho na próxima semana. As dicas são do analista da Safras Consultoria, Paulo Molinari.

  • O mercado internacional segue acompanhando a fase final de colheita nos Estados Unidos;
  • O milho acima dos US$ 4 por bushel continua sendo um preço muito alto para a atual composição de estoques;
  • China ainda não chegou a comprar 7 milhões de toneladas dos EUA neste ano. O total fica em 6,67 milhões de toneladas, portanto, não há fator China nos preços da CBOT;
  • O trigo com suporte devido aos riscos de clima na Europa, Austrália e Argentina vem colaborando para sustentar os preços do milho;
  •  Exportações semanais dos EUA apenas dentro do normal, ou já esperado, nada de novo no ambiente externo do milho;
  •  Preços são altos neste momento na CBOT;
  • O mercado interno segue com preços muito firmes;
  • O Mato Grosso tem preços acima de R$ 65 a saca, além do recorde demonstra o longo caminho do mercado local até julho de 2021;
  •  Nas demais praças, a grande preocupação é o plantio de verão. Com as chuvas retornando em várias localidades, o plantio foi retomado na última semana;
  • Contudo, já há perdas de produção no Sul do Brasil e a dependência é de chuvas neste fechamento de outubro para amenizar a situação;
  • A tensão climática deverá seguir ainda até fevereiro e depois com a safrinha 2021 plantada mais tardiamente;
  • As exportações do Brasil estão dentro do normal: até agora 25,8 milhões de toneladas comprometidas, com meta de 34 milhões no ano;
  • Não há nenhuma importação de milho programada a chegar ao Brasil nos próximos 90 dias pelo menos, de qualquer origem;
  • Lembrando que milho norte-americano tem dificuldades de entrada no Brasil devido à transgenia;
  • As fixações nas cooperativas e cerealistas continuam baixas, assim como as vendas diretas de produtores, fator que vai sustentando preços regionais;
  • No momento em que os produtores voltarem a vender mais agressivamente, os preços podem se acomodar.

Fonte(s): Canal Rural

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