O número de casos suspeitos por coronavírus no Rio Grande do Sul caiu para um neste fim de semana, ante dois investigados até então. O dado é do boletim do Ministério da Saúde, divulgado na tarde desta segunda-feira. Apenas uma criança de dois anos permanece em observação clínica de isolamento domiciliar na cidade de Novo Hamburgo. Após passagem pela China, ela foi atendida em uma clínica local no dia 12 de fevereiro.
O quadro descartado é de uma paciente adulta, do sexo feminino, residente de Porto Alegre, que também teve passagem recente pelo país asiático. Ela ficou em isolamento domiciliar até o momento de sua liberação clínica. Ao todo, o Brasil possui três casos suspeitos referentes ao Covid-19. Os outros dois estão no estado de São Paulo.
Os três pacientes sob investigação têm históricos de viagem para China, mas nenhum esteve em Wuhan – epicentro da epidemia. Até o momento, segundo o boletim do Ministério da Saúde, 45 quadros suspeitos já foram descartados nas últimas oito semanas de acompanhamento. Nenhum caso de coronavírus foi confirmado no país. De acordo com o governo federal, todos os estados e o Distrito Federal entregaram os planos de contingência ao novo coronavírus.
Desde o dia 28 de janeiro deste ano, a Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul contabilizou 16 notificações suspeitas por coronavírus no Estado, sendo 15 deles já descartados ou excluídos – por não se encaixarem no critério de suspeição. Entre os suspeitos, apenas um caso precisou de internação, sendo adotada medida de isolamento hospitalar, e o restante dos casos suspeitos foi recomendado o isolamento domiciliar.
China
O mais recente balanço do contágio, divulgado nesta segunda-feira, aponta para aproximadamente 1,7 mil mortos na China pelo coronavírus, incluindo seis profissionais da área da saúde. Este aumento encerra três dias consecutivos de declínio, disseram as autoridades desta província, foco da epidemia. A grande maioria dos contágios aconteceu na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei e berço da epidemia de pneumonia viral Covid-19.
Fonte(s): Correio do Povo
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